sexta-feira, 4 de outubro de 2013

10ª POSTAGEM: PRODUZINDO A SÍNTESE INTEGRADORA

SÍNTESE INTEGRADORA

Claudia Regina Chagas[1]

De acordo com a proposta contida no Manual do Educador, documento norteador de nosso trabalho pedagógico, a síntese integradora é o documento que concretizará a integração de todo o currículo do Projovem.
Portanto, organizamos este texto com o intuito de promover um diálogo entre o manual do educador e nossa organização pedagógica no Projovem Urbano Curitiba.

1)      Os encaminhamentos que antecedem o registro da síntese:
Durante o planejamento, é imprescindível que os professores, em grupo, selecionem os capítulos que poderão compor os diálogos entre as áreas em que se darão as discussões norteadoras voltadas à aquisição de requisitos necessários à escrita de uma redação consistente, em que fique explicita a compreensão por parte do estudante, sobre o tema em pauta na quinzena.
No quadro abaixo, foram organizados alguns gêneros textuais que podem ser trabalhados no decorrer da quinzena, e que podem ou não enriquecer o conhecimento prévio dos estudantes no momento da produção de texto final, ou seja, a síntese integradora.
1.1 Confecção, manuseio, análise e/ou leitura de:

o   Cartazes
o   Tabelas
o   Quadro comparativo
o   Charges
o   Tirinhas
o   Quebra cabeça
o   Panfletos
o   Pesquisas
o   Filipetas
o   Questionário
o   Fotografias
o   Exposições
o   Colagens
o   Avisos
o   Convites
o   E-mails
o   Fóruns
o   Blogs
o   Listas
o   Calendários
o   Cadastros
o   Placas
o   Agendas
o   Cronogramas
o   Bilhetes
o   Recados
o   Cartões
o   Cartas pessoais
o   Formulários
o   Requerimentos
o   Declarações
o   Abaixo-assinados
o   Ofício

o   Curriculum vitae
o   Procurações
o   Receitas
o   Normas
o   Manuais
o   Mapas
o   Roteiros
o   Relatórios descritivos
o   Relatórios de observação
o   Fichas técnicas
o   Resumos
o   Slogans
o   Anúncios
o   Classificados
o   Manchetes
o   Notícias
o   Cartas ao leitor
o   Sinopses de filmes
o   Crônicas jornalísticas
o   Editoriais
o   Poemas
o   Paródias
o   Literatura de cordel
o   Soneto
o   Narrativas ficcionais
o   Autobiografias
o   Fábulas
o   Memorias literárias
o   Contos





2)    O registro
Na página 188 do manual do educador, descreve-se a importância de que, após todas as discussões, o professor orientador “Reserve cerca de 60 minutos para que os estudantes façam uma redação sobre o tema” trabalhado, orientando-os na organização de um esquema das ideias a desenvolver, e ainda ressalta-se a importância de estimularmos às primeiras produções, respeitando o potencial de cada um, através de desenhos e fotos, mas deixa-se explicita a necessidade de avançarmos neste processo de registro.
Respeitar o saber e a caminhada de cada indivíduo, estimulando avanços é o papel essencial deste programa. O manual do educador, página 188, traz o seguinte apontamento:
No início, você pode aceitar textos pequenos, complementados com desenhos, fotos, etc. Pode, também, propor redação em duplas, de modo a conseguir apoio para os estudantes que ainda não dominam muito bem o processo leitura e escrita. Aos poucos, porém, as redações devem se tornar mais elaboradas e, de preferência, individuais (a partir da Unidade Formativa II, deverão ser sempre individuais). De qualquer modo, você deve encorajar sempre o uso de outras linguagens juntamente com a verbal. (Manual do Educador, pág. 188).
Portanto, quando pensamos a elaboração da síntese integradora, é fundamental compreender que nosso trabalho deve ser voltado à proposição de discussões acerca do tema. Essas discussões devem garantir ao estudante o conhecimento e a segurança necessários para produzirem seus textos, e se sentirem capazes de discorrer sobre o tema abordado, em toda quinzena. Além disso, devem dar embasamento necessário para que deixem evidente seu ponto de vista, defendendo-o, caso haja uma problemática, ao propor soluções coerentes e embasadas.

3)    A Correção
O manual do educador, página 188, reforça a importância da correção neste processo, ao organizar o fechamento da síntese e propor que todas as produções de texto devem ser corrigidas pelo professor e, após, devem ser reescritas pelo estudante. Sugere-se ainda que, sempre que for possível, o estudante deverá digitá-las e colá-las em seu caderno. 
Nesse sentido, a importância da intervenção pedagógica, através da correção e do estímulo ao processo de reescrita, é reforçada. Para Vygotsky, todo aprendizado é necessariamente mediado, o que torna nosso papel de professor mais ativo e determinante ao facilitar um processo que só pode ser realizado pelo próprio estudante. Revista Nova Escola – Grandes Pensadores. Edição Especial, n.º.° 19, Editora Abril). 


REFERÊNCIAS:
BRASIL. Secretaria-Geral da Presidência da República. Secretaria Nacional da Juventude. Manual do educador: orientações gerais/ [organização: Maria Umbelina Caiafa Salgado; Revisão ortográfica: Rafael Paixão Barbosa] – Brasília: Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, 2012. 216: il.(Coleção Projovem Urbano)
CURITIBA. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Educação. Caderno pedagógico: critérios de avaliação da aprendizagem escolar. v. 2, 2010.

 





[1] Coordenadora Geral do Projovem Urbano Curitiba na Secretaria Municipal da Educação, graduada em Pedagogia, especialista em Educação, professora e suporte técnico pedagógico da Rede Municipal de Ensino de Curitiba.

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